domingo, 17 de julho de 2011

Deitados em sua cama forrada... ele a fitou com ternura, acariciou o rosto dela com a parte externa da mão direita. Com a mão esquerda, por baixo da blusa que a cobria - um tanto que transparente e convidativa -, escorregou a mão sobre o tronco superior dela, do pescoço, passando por entre os seios até o umbigo. Olhou-a de novo com um misto de intimação e afeição e lhe disse: "Faz amor comigo, agora?". Ela se assustou. Olhou-o com ar de querer misturado com medo e lhe respondeu: "Mas, não estamos sozinhos em casa! A qualquer momento alguém pode abrir a porta!". O mesmo a encarou com um sorriso manso no rosto. Pegou em sua mão, beijo-a. Passou o seu dedo indicador da testa ao queixo dela. Pousou um beijo cheio de amor nos seus lábios. Pregou os seus olhos amendoados nos olhos que pertenciam a ele e lhe retrucou com perspicácia: "Viu? Acabamos, mais uma vez, de fazer amor, sem nem se quer nos tocar por inteiro". Puxou-a para perto do seu peito, afogou-a em seus braços. Ela sorriu, lisonjeada por ter conhecido ele, a quem tanto lhe ensinava sobre a divindade de viver e fazer o amor. *------------*

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